segunda-feira, 10 de agosto de 2020

EXEMPLO DE LIGAÇÕES POSSÍVEIS NA CAIXA DE EQUALIZAÇÃO DE ATERRAMENTO

 

DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE ATERRAMENTO

 

TOMADA 2P + T - REDE LOCAL

 

Aterramento elétrico: o que você precisa saber

 

Aterramento elétrico: o que você precisa saber:

Que a eletricidade tornou-se cada vez mais indispensável em nosso dia a dia não é nenhuma novidade. Agora, os cuidados que se deve ter com ela, para garantir o bom funcionamento da sua instalação elétrica e de seus aparelhos, e a segurança, tanto sua como das pessoas que estão ao seu redor, já é outra conversa. A energia elétrica está tão presente em nosso cotidiano, que é comum nos esquecermos de que se não tiver tudo em ordem, ela pode resultar em problemas. Quedas de energia, incêndios, choques, curto-circuito, fuga de energia, queima de aparelhos eletrônicos, enfim, esses são alguns exemplos do que pode acontecer caso a sua instalação elétrica não esteja adequada e em segurança.

Uma das opções mais seguras de proteger a nossa instalação, interferindo na eletricidade, é o aterramento elétrico. E como a própria palavra sugere, tem tudo a ver com a terra mesmo. Aterrar um aparelho ou equipamento significa que um dos fios do seu cabo de ligação – o fio terra – está conectado com a terra. É basicamente como uma rota de fuga para uma possível descarga elétrica ou fuga de energia.

– Curto circuito: quando acontece, o que fazer e como evitar

O circuito elétrico de qualquer instalação tem como objetivo transportar eletricidade. No entanto, em casos de um isolamento mal feito, fios e cabos descascados e sobrecarga elétrica, por exemplo, essa eletricidade pode se acumular, sobrecarregando a instalação e os equipamentos. E para evitar que os equipamentos estraguem e as pessoas levem choque, o fio terra elimina esse excesso de energia, através do aterramento.

Assim, o aterramento elétrico tem algumas funções bem importantes:

  • Proteger as pessoas contra os choques, uma vez que ele absorve a corrente elétrica acumulada dos aparelhos e direciona para a terra;
  • Proteger os equipamentos contra possíveis picos de energia e sobrecargas;
  • Proteger as pessoas e aparelhos também de descargas atmosféricas (raios);
  • Ajudar no bom funcionamento de outros dispositivos de segurança, como fusíveis e disjuntores, uma vez que a corrente é desviada para a terra.

O uso do fio terra é obrigatório, segundo a Lei Número 11.337 de 26 de julho de 2006. No entanto, não é toda instalação elétrica que possui um aterramento elétrico, principalmente em residências – seu uso é mais comum em prédios e indústrias. É como o uso do cinto de segurança: é obrigatório, mas não é sempre e nem todo mundo que usa, e isso torna um acidente de carro ainda mais grave. Por isso, queremos mostrar nesse artigo a importância de um aterramento elétrico adequado, seja qual for o tipo da construção.


O tal do terceiro pino

Você com certeza já notou também que alguns aparelhos possuem três pinos para serem conectados na tomada. Esse terceiro pino, que em algumas situações é inconveniente e removido pelos mais impacientes, que não está em alguns equipamentos, cumpre o papel de fio terraé chamado de terra. Por isso que a tomada brasileira padrão é a com encaixe para três pinos. Em casos de aparelhos que o fio terra não está conectado direto no cabo de ligação com a tomada, ele deve ser ligado ao fio terra da rede. Alguns aparelhos não possuem o fio terra, pois eles foram projetos para que em caso de corrente fugitiva não cause risco às pessoas. Normalmente possuem dois pinos.

 

Aterramento elétrico: como é feito

O aterramento é feito quando o fio terra ou uma barra de cobre conectada ao fio são enterrados. O recomendado é que seja feito um único ponto de aterramento. Isso evita possíveis diferenças de tensão e garante uma proteção adequada. Dessa forma, todos os fios terra da sua instalação elétrica vão ser ligados ao mesmo ponto.

Bom, e em que momento o aterramento elétrico é projetado? O mais provável e indicado é que isso aconteça durante o projeto e a construção. É um assunto que exige planejamento e técnica, então é melhor ser projetado quando a instalação elétrica estiver sendo feita também. Caso você note que em sua casa, no ambiente de trabalho ou em prédios e indústrias não exista um sistema de aterramento, procure um profissional eletricista para realizar a instalação!

O projeto deve ser feito seguindo normas vigentes da ABNT. Algumas etapas do processo de aterramento envolvem: definir o local em que será feito, realizar a estratificação do solo, escolher o tipo de sistema de aterramento e fazer o seu dimensionamento. Outra etapa importante é definir o valor da resistência, ou seja, é ela quem mede a capacidade do aterramento de fazer a descarga da energia para a terra. Essas etapas, principalmente a parte dos cálculos de dimensionamento, são um assunto para ser resolvido com o responsável por essa parte da obra.

Mesmo não sendo você que vai fazer o aterramento, é interessante saber também quais os principais materiais que serão usados, pois pode ser você quem vai às compras, não é mesmo? O profissional pode te indicar a lista, mas ter uma ideia de quais são esses materiais, vai ajudar você no momento de comparar preços e escolher modelos e marcas! Caixa de inspeção, conectores, haste e luva de emenda são alguns desses materiais que devem estar na lista.

Vale lembrar ainda que o fio terra, segundo uma norma padrão, deve ter a cor verde ou verde-amarelo, como já comentamos no Guia de tipos de fios e cabos elétricos: como escolher?    

Como já comentamos anteriormente, esse é um assunto mais técnico e o projeto de um aterramento elétrico depende de uma construção para outra. Por isso, nossa intenção aqui é mostrar a importância que o aterramento tem para a sua segurança, para a sua instalação e para os seus equipamentos. O mais indicado, então, é: procurar um especialista, principalmente se você não tem domínio do assunto! Deixe as gambiarras de lado. É bem importante que seja um trabalho bem feito, para evitar futuras dores de cabeça e gastos extras.

Além disso, o aterramento elétrico não funciona sozinho para garantir uma instalação segura. É preciso estar sempre atento a sinais que indicam que o seu sistema elétrico pode estar com problemas, além de fazer uma manutenção a cada cinco anos.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTÁICO

QUAIS AS VANTAGENS DO SISTEMA FOTOVOLTAICO?

 

À medida que o interesse público em edifícios sustentáveis aumenta, os profissionais de diversas áreas passam a voltar sua atenção para as vantagens do sistema de energia solar fotovoltaica como forma de aproveitar as energias renováveis e investir em uma área em crescimento.

Com o desenvolvimento desses sistemas fotovoltaicos, os proprietários de diversas instalações podem tirar proveito da economia dos custos de serviços do modelo e reduzir as demandas de energia na rede elétrica.

Para proprietários e gerentes de construção conscientes em relação ao meio ambiente, a chance de preservar os recursos naturais desempenha um papel importante na escolha de um sistema fotovoltaico ao invés de outras opções energéticas.

Uma das principais vantagens do sistema de energia solar fotovoltaica é o fato de ela ser 100% limpa e renovável. Por exemplo, a instalação de um sistema de 2 kWp pode diminuir as emissões de carbono em mais de 38 toneladas ao longo da vida útil do processo. Outra vantagem adicional é a dependência reduzida do petróleo estrangeiro importado.

Redução de gasto de energia está entre as principais vantagens do sistema de energia solar fotovoltaica

À medida que seu sistema fotovoltaico gera energia para o seu imóvel, por exemplo, seus custos mensais passam a cair. A quantidade de energia economizada depende do tipo e tamanho do sistema que você instala, mas, uma vez que ele está “produzindo sua própria eletricidade”, será possível ver uma redução notável nos custos mensais de sua conta.

A redução de gasto de energia é especialmente visível durante períodos de pico de energia. Os provedores de serviços públicos costumam cobrar o custo padrão de energia, cobrando a mais pela energia elétrica durante esses períodos de pico, como dias quentes.

Felizmente, este é também o momento em que um sistema de energia solar fotovoltaica está funcionando em seu maior potencial, absorvendo raios solares intensos e trabalhando horas extras para poder produzir energia. Conheça mais vantagens ao escolher esse método de geração de energia.

Componentes do sistema fotovoltaico

Os principais sistemas de energia fotovoltaica são formados por dois componentes:

Esse bloco de controle fotovoltaico converte a energia contínua da matriz fotovoltaica em uma corrente alternada, para que ela seja entregue à rede elétrica (usando geralmente inversores).

Mesmo que o número de placas possa variar em algumas poucas em telhados de casas (com uma capacidade de quilowatts) para parques solares de grande escalda (com capacidade de megawatts), praticamente todos os sistemas fotovoltaicos conectados à rede contêm esses componentes e funcionam de forma semelhante.

Mais vantagens do sistema de energia solar fotovoltaica

Como visto, a geração de energia advinda do sistema fotovoltaico tem apresentado diversas vantagens para seus usuários, especialmente uma vez que o Brasil conta atualmente com altos índices de radiação solar. Assim, é possível gerar bastante energia sem a necessidade de usar muitos painéis.

O país possui uma tarifa energética superior a outros países, fazendo com o uso da energia solar fotovoltaica seja perfeita para quem deseja apostar em economia – além da opção não envolver oscilações de energia em larga escala, com a da advinda de hidrelétricas.

Outro ponto importante a ser citado como vantagem é o fato de 87% das residências brasileiras serem compostas por telhados que possibilitam a aplicação de painéis solares.

É essencial focar na questão de sustentabilidade, uma vez que essa solução gera uma energia 100% limpa, não prejudicando o meio ambiente. Os combustíveis fósseis, por outro lado, tem sido apontado por anos como formas problemáticas de geração de energia, sendo essa a melhor opção de forma geral.

Tendo acesso às vantagens do sistema de energia solar fotovoltaica, é possível garantir um melhor aproveitamento tanto por um viés econômico quanto em termos de geração de energia para um mundo melhor!

Sistema fotovoltaico: 6 bons motivos para utilizá-lo

1. Energia renovável e sustentável: a radiação solar é um fenômeno natural não poluente e tem a grande vantagem de ser inesgotável. A fabricação dos equipamentos e materiais necessários para a montagem do sistema fotovoltaico, incluindo os painéis solares, é feita por processos industriais controlados, que não poluem o meio ambiente. Por não existirem motores ou partes em movimento mecânico no sistema, também não há poluição sonora. É, portanto, um processo de geração de eletricidade enquadrado como sustentável.

2. Não ocupa espaço útil: nos projetos residenciais, os painéis solares são geralmente instalados nos telhados das casas ou prédios, ou seja, em espaços não utilizados das construções. Eles também têm sido instalados em áreas de estacionamento, servindo como cobertura para automóveis.

3. Sistema modular: o sistema fotovoltaico permite adição de mais painéis solares, quando for necessária a ampliação da geração elétrica.

4. Baixa manutenção: os equipamentos e componentes do sistema são de tecnologia simples, por isso a necessidade de manutenção é mínima. A duração, em termos de vida útil dos componentes, é longa. A fabricação das células fotovoltaicas e dos módulos ou placas é de tecnologia mais sofisticada, principalmente a célula, devido à produção do silício (hoje o mais usado) com as características adequadas. Só os países que detêm a tecnologia da fabricação da célula são os fornecedores mundiais.

5. Redução de custos: embora o custo inicial de implantação ainda seja alto, já se verifica uma tendência contínua de queda dos preços, devido ao aumento da aplicação desse tipo de geração de energia. É bem provável que num futuro bem próximo haja uma evolução mais acelerada dessa viabilidade econômica e o uso desse sistema de geração elétrica se torne mais popular. A fonte operacional de energia solar é gratuita.

6. Sistemas isolados: a geração elétrica a partir da radiação solar é uma fonte de abastecimento elétrico excelente para lugares remotos ou de difícil acesso para a rede elétrica tradicional, constituindo sistemas isolados. Normalmente, o sistema fotovoltaico tem sido implantado para atender pequenas cargas de instalações de uso específico.

 

 


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quarta-feira, 29 de abril de 2020

NORMAS ABNT PARA SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


Normas ABNT para serviços em eletricidade

Qual a diferença do profissional que realiza os trabalhos de acordo com o que aprendeu na prática para o que estudou sobre o assunto? A resposta é bem simples! As chances do trabalho realizado pelo profissional capacitado estar dentro das normas regulamentadoras é muito maior e é sobre estas normas que vamos falar neste artigo. Conheçam a ABNT para eletricistas e vejam quando e como usar estas normas.
Normas regulamentadoras:
Quando usá-las?
As normas técnicas e também as normas regulamentadoras, tem como objetivo oferecer a possibilidade de realização de um trabalho ou construção de algum determinado produto, seguindo regras mínimas que priorizam a segurança, o conforto e a qualidade.
Qualquer produto que será usado, além dos próprios trabalhos realizados dentro da área da elétrica, devem estar dentro destas normas. Utilizá-las como parâmetros para os serviços efetuados é fundamental para garantir a eficiência do mesmo. Sendo assim, a resposta para a primeira pergunta já está bem clara! Sempre deve-se usar as normas como base.
Normas regulamentadoras: Quais são?
Existem diversas normas regulamentadoras, mas as mais utilizadas na área da elétrica são: ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14039 e também a ABNT NBR 5419. Vamos falar detalhadamente de cada uma delas, para facilitar o entendimento e a importância de se basear nas mesmas para realizar um trabalho seguro e de qualidade. Para consultar as normas, acesse o site da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT NBR 5410 – Esta trata das instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, aquelas que estão abaixo de 1000 volts em tensão alternada. Ela fala das prescrições sobre o projeto, execução, manutenção e verificação. Existem informações importantes sobre a escolha de materiais, quais os dispositivos de segurança necessários para cada situação e também fala das regras para realizar uma verificação antes da entrega da instalação e por fim, ela fala da periodicidade das manutenções da instalação elétrica. Esta norma deve ser o guia principal para os profissionais da área de elétrica, devendo ser revisada e consultada constantemente. Sendo assim, os profissionais de elétrica precisam ter esta norma em mãos para as necessidades no dia a dia.
ABNT NBR 14039 – Esta trata das instalações elétricas em média tensão, ou seja, aquelas que os valores de tensão estão entre 1000 Volts e 34,6 mil Volts em tensão alternada. Assim como ocorre com a NBR 5410, ela fala dos requisitos que visam garantir a segurança, conforto e qualidade nas instalação deste tipo. Trata detalhadamente do projeto, execução, manutenção e verificação.
ABNT NBR 5419 – Esta passou por uma atualização e trata do projeto, execução, manutenção e verificação dos sistemas que compõem a proteção contra descargas atmosféricas, também conhecidos popularmente como para-raios.
Normas regulamentadoras: Como usá-las?
Podemos afirmar que existem normas para praticamente tudo que você irá desenvolver ou realizar, principalmente na área da eletricidade que requer uma atenção redobrada. Estas normas contêm requisitos que visão lhe ajudar na realização de um serviço ou construção de um produto de qualidade, seguro e confortável, mas para isso, você deve utilizá-la corretamente.
Portanto, todas as vezes que você for realizar qualquer tipo de serviço relacionado a área da elétrica, consulte previamente a norma regulamentadora daquela atividade, para saber como deve ser feito este trabalho. Jamais faça alterações e adaptações por conta própria! Por mais simples que sejam, elas fatalmente irão tirar o trabalho das normas e consequentemente você terá problemas futuros.
Para ser um engenheiro eletricista consciente, é preciso conhecer as normas, entendê-las e principalmente saber usá-las, isso é parte fundamental do seu trabalho. A nossa dica final é que você se programe e invista na aquisição de algumas normas regulamentadores, lembrando sempre de atualizá-las. O bom profissional deve estar sempre estar se reciclando e buscando novos conhecimentos, jamais fique parado apenas no que já aprendeu.


ILUMIMAÇÃO EM AMBIENTES DE TRABALHO CONFORME NBR 5413


A NBR 5413 e os níveis de iluminância nos ambientes de trabalho
 A NBR 5413 trata especificamente da iluminância de interiores. Esta Norma foi lançada pela ABNT no ano de 1992. Sendo que em 2013 chegou a ser substituída por outra norma, a NBR 8995.
Porém, essa nova norma trouxe muitas indagações e dúvidas acerca de sua aplicação por parte de engenheiros, arquitetos e demais técnicos que trabalham com iluminância.
Por esta razão o Ministério do Trabalho se manifestou tecnicamente em 2014 afirmando que a NBR 5413 seria utilizada de forma subsidiária aquela nova norma.
Independente de subsidiar, a NBR 5413 estipula os níveis de iluminância de interiores nos ambientes de trabalho, sejam eles escritórios ou demais locais administrativos, estabelecendo assim a iluminância mínima e a máxima.
Dessa forma, segundo a referida norma da ABNT, o mínimo de iluminância que o escritório deve ter é de 500 lux. Por outro lado, o máximo que este ambiente administrativo deve possuir é de 1000 lux.
Claro que entre o valor mínimo e o máximo você poderá utilizar algum valor em seu projeto de iluminação de escritório levando em consideração o tipo de trabalho que será desenvolvido bem como todas as características do ambiente.
Alguns softwares, como por exemplo o Dialux, que você poderá baixá-lo gratuitamente e utilizar sem mensalidades, auxiliará o técnico na criação de um projeto luminotécnico em que se informa todas as características do ambiente e dos materiais a serem utilizados, e assim são obtidos os níveis de iluminância ideais.
É bom lembrar que esse projeto feito de forma correta é de fundamental importância para um escritório e áreas administrativas, visto que a quantidade de luz no ambiente de trabalho é capaz de influenciar positiva ou negativamente as pessoas e nas atividades desenvolvidas.
Saiba que a produtividade, e até mesmo as relações entre funcionários e a segurança das pessoas estão em jogo quando o assunto são os níveis de iluminância de interiores em escritórios e áreas administrativas.
Dessa forma, sempre se pergunta qual o nível de iluminância ideal a ser aplicado em um ambiente de trabalho? Falaremos sobre isso na sequência.
O nível ideal de iluminância em ambientes de trabalho
É a NBR a 8995 que trata de nível ideal de iluminação em ambiente de trabalho, mas a NBR 5413 poderá ser utilizada como subsidiária.

Independente disso é preciso considerar o tipo de atividade que serão realizadas e o ambiente para então determinar os níveis ideais.
A partir disso fica fácil entender que a instituição de normas tão abrangentes que visam disponibilizar uma excelente iluminação aos escritórios e demais ambientes de trabalho, contribuem por provar a importância da iluminância na eficiência e na produtividade das pessoas.
A NBR 5413 determina que nos escritórios e demais ambientes de trabalho os valores ideais de iluminância devem ser de 500 ou 750 ou 1000 lux.
De modo geral os técnicos escolhem o valor de 750 lux. Vale lembrar que 1000 lux só deverá ser escolhido quando no ambiente serão desenvolvidas atividades de visualização crítica ou que os funcionários tenham baixa visibilidade.
Já para o valor menor de 500 lux deverá ser utilizado em projetos cujos ambientes as tarefas não são realizadas de forma rotineira, e a precisão, bem como a velocidade dos trabalhos não são essenciais.
Banner 2 da planilha de Iluminância de Interiores
A NBR 8995 tem uma cláusula específica sobre a iluminação natural em ambientes de trabalho. Nela se destaca a possibilidade de prover com luz natural toda a necessidade de luz ou parte dela no ambiente administrativo.
Embora esta última norma seja mais complexa, utilizar as duas normas concomitantes é o ideal, chegando assim a criar um projeto luminotécnico com capacidade 100% de atender as necessidades fisiológicas das pessoas e do ambiente de trabalho.
Se restou alguma dúvida acerca dos níveis de iluminância nos ambientes de trabalho e a relação com as duas normas NBR 5413 e NBR 8995, não hesite em entrar em contato conosco.

A IMPORTÂNCIA DO SPDA CONFORME NBR 5419


NBR 5419

Sistema SPDA serve para proteção de raios  e o seu significado é Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, também é conhecido como para-raios.
Segue algumas características do SPDA:
O SPDA tem como objetivo encaminhar a energia do raio, desde o ponto que ele atinge a edificação até o aterramento, o mais rápido e seguro possível.
O SPDA não pára o raio, não atrai raios e nem evita que o raio caia.
O SPDA protege o patrimônio (edificação) e as pessoas que estão dentro da edificação que é protegida
Neutralizar, pelo poder de atração das pontas, o crescimento do gradiente de potencial elétrico entre o solo e as nuvens, por meio do permanente escoamento de cargas elétricas do meio ambiente para a terra.
Oferecer à descarga elétrica que for cair em suas proximidades um caminho preferencial, reduzindo os riscos de sua incidência sobre as estruturas

Além de proteger eles também geram relatórios detalhando e revisando o aterramento elétrico, a esse ato chamamos de laudos de SPDA que tem por objetivo:
Prevenir: Ajudam a evitar possíveis erros na infraestrutura do local, evitando assim descargas atmosféricos que possam causar grande prejuízo;
Controle: Ajuda no controle para saber se os equipamentos estão devidamente e corretamente instalados para auxiliar na proteção da sociedade e não só do local;
Indenização: Casos de indenização só serão pagos se nos laudos SPDA constar que o equipamento deu defeito e não sua instalação ou manutenção.
O que a normas e regulamentação falam sobre a importância do SPDA
As edificações com altura superior a 10 metros, deverão possuir no subsistema de captação, um condutor periférico em forma de anel, contornando toda a cobertura e afastado no máximo a 0,5m da borda;
Condutores em Alumínio, mesmo com capa isolante, continuam sendo proibidos dentro de calhas de água pluvial. O cobre passa a ser permitido nestas condições;
Em paredes de material inflamável, o afastamento dos condutores passa a ser de no mínimo 10 cm. Nos demais tipos de parede, os condutores podem ser fixados diretamente sobre as mesmas, ou embutidos dentro do reboco;

Passa a ser permitida a utilização das ferragens de estruturas de concreto protendido como parte integrante do SPDA. Os cabos de aço da estrutura protendida NÃO poderão ser utilizados como parte do SPDA;

Todas as peças e acessórios de origem ferrosa, usados no SPDA, deverão ser galvanizadas a fogo ou banhadas com 254 micrometros de cobre. Fica assim proibida a zincagem eletrolítica
A ligação que era feita entre os anéis horizontais de cintamento e as caixas de equalização secundárias não deverá mais ser executada. Deverá ser instalada uma prumada vertical para interligar as caixas de equalização secundárias à caixa de equalização principal (LEP);
Nos SPDA estruturais que não utilizarem a barra adicional dedicada, deverão ser feitas medições de continuidade elétrica entre diversos pontos da estrutura, pois na maioria dos casos a execução não é acompanhada pelo responsável técnico do SPDA;
Quais outros cuidados devo ter?
Segue adiante algumas medidas preventivas.
Instalação de para raio nas residências;
Limpeza de telhados, calhas e caixas de descargas;
Confira sempre lista telefônica com contatos de emergência;
Recolha objetos espalhados pelo quintal da casa;
Utilize Fios terras;
Use Nobreaks entre outros.
DPS (dispositivo de proteção contra surtos)
Além de tomar todas essas precauções citadas, você também pode resguardar sua casa instalando um DPS (dispositivo de proteção contra surtos). Esse sistema tem como função fazer a proteção interna da sua residência contra descargas elétricas de origem atmosférica (raios) ou outras, como quedas de energia, sobrecargas e etc.
Através do DPS é possível oferecer Proteção contra danos de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e toda a rede elétrica interna. O DPS é parecido com um disjuntor e é instalado diretamente na caixa de distribuição geral (QDG). Também pode ser instalado entre a tomada de energia e o equipamento.
spda é importante
Também é recomendado o uso desse Sistema em locais onde são manipulados produtos perigosos e de alto risco de contaminação. Para instalá-lo deve ser contratada uma empresa especializada na área.
Tanto o sistema interno utilizado nas Residências, como a proteção externa de casas e edifícios deve seguir uma ordem de manutenção. Por isso, seja nas edificações de empresas comerciais ou nas residências é essencial que seja feito um acompanhamento do estado de conservação dos aparelhos instalados.
No caso dos para-raios a Verificação pode ser feitas a cada 2 anos, ou sempre que houver uma descarga de raios na instalação de proteção. No caso do sistema SPDA a verificação deve ser feita anualmente.
Dessa forma para você ter uma Segurança maior na época das chuvas é só estar atento às medidas de segurança citadas, para assim, garantir uma maior proteção para a sua casa ou edifício.
Pra Finalizar
Um para raio corretamente instalado reduz significativamente os perigos e os riscos de danos, pois captará os raios que iriam cair nas proximidades de sua instalação

QUAL AS VANTAGENS DE SE FAZER UM PROJETO ELÉTRICO E TER UM RESPONSÁ TÉCNICO


O projeto elétrico é responsável por garantir uma melhor distribuição de energia elétrica, além de evitar curtos circuitos e choques em áreas molhadas
As instalações elétricas não podem ser realizadas de qualquer maneira. Muitas pessoas cometem o erro de pensar que apenas passar o fio e ligar suas extremidades na tomada é o necessário, entretanto, cada corrente possui sua particularidade e um projeto elétrico é o mais indicado para evitar futuros empecilhos.
om um esquema predefinido, e que respeite as definições da norma NBR 5410, diminui consideravelmente o risco de o instalador realizar suas funções da maneira que bem entender, mas para retirar por completo esse problema é necessário contratar um profissional experiente e com formação sólida no assunto.
A SIL Fios e Cabos Elétricos, empresa presente no mercado de produtos elétricos criou uma lista com alguns pontos que reforçam a importância do projeto elétrico. Confira:
Projeto elétrico                             
Define todos os aspectos da instalação como, por exemplo, qual a seção nominal dos condutores elétricos de cada circuito; quais os valores nominais dos disjuntores utilizados; uso do dispositivo diferencial residual – DR. Também prevê a divisão da instalação em circuitos de tomadas de uso geral e de iluminação e a definição dos pontos de tomadas de uso específico, além de espaço para novos disjuntores na caixa de distribuição e em eletrodutos para futuras expansões;
Vantagens
Em uma instalação elétrica executada a partir de um projeto, todos os circuitos funcionam corretamente e sem perdas. Caso haja sobrecarga devido ao uso, o disjuntor desarmará, sem que gere o risco de o circuito chegar a um curto. Em ambientes molhados, como cozinha, banheiro e área de serviço, o dispositivo diferencial residual – DR protegerá contra choque elétrico. E o melhor: a conta de energia elétrica será paga pelo consumido de fato, o que não acontece quando a instalação é mal feita ou antiga;
Riscos
Além dos riscos com a segurança, não ter um projeto elétrico pode gerar um problema que durará a vida útil da instalação: a falta de capacidade de corrente dos circuitos e, em muitos casos, falta de circuitos elétricos necessários. Tal falha faz com que se tenha perda elétrica na instalação, gerando conta de energia mais alta e risco de curto-circuito. Já no caso de circuitos mais longos, há queda de tensão, levando a possíveis falhas de equipamentos ligados à rede;
Profissional
O projeto elétrico deve ser feito por um profissional habilitado e ter um responsável técnico para acompanhar a execução da obra. Em ambos os casos pode ser técnico ou engenheiro. Para o técnico há limitações, de acordo com o tipo de registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, que varia de estado para estado, dependendo da atribuição da formação.

A Importância de Fazer um Projeto Elétrico antes da Instalação

Quando estamos prestes a fazer uma ação que tenha grande impacto seja na rotina ou então no que estará envolvido, nós sempre paramos um pouco para pensar em como iremos executar essa tarefa. Isso podemos falar desde uma simples viagem, uma mudança ou então a implantação de algo, a execução de algum projeto, enfim, tarefas que vão exigir um determinado nível de atenção para que tudo saia da melhor forma possível.
Pensando assim que decidimos então falar um pouco sobre a real importância que devemos dar para um projeto elétrico antes de sairmos executando a instalação seja qual o nível e segmento for, dessa forma teremos total êxito antes durante e depois da instalação, não garantindo somente a funcionalidade do projeto, mas como a segurança em sua execução.
O que é projeto?
Tecnicamente falando, um projeto é nada mais do que toda descrição detalhada de qualquer empreendimento, ação, alteração que será realizada no futuro, ou seja, um mapa de como fazer, o que usar, onde se atentar, os cuidados que devem ser tomados e os riscos pertinentes em cada tarefa na hora da execução.
Dessa maneira, um projeto deve não só englobar a parte técnica da instalação que será executada, mas toda parte de segurança, tempos e ferramentas que devem ser utilizadas para garantir o sucesso ao final da execução do projeto.
Quem são os responsáveis por projetos elétricos?
Uma das maiores dúvidas que se gera na hora de fazer um projeto é quem pode e quem não pode fazer e aprovar um projeto elétrico.
Os engenheiros eletricistas são os profissionais habilitados por lei para projetarem e aprovarem projetos elétricos e de rede de distribuição sem limite de potência, porém todo profissional da área da elétrica pode fazer um projeto elétrico, mas esse somente será validado por um engenheiro eletricista que possui CREA ativo, dessa forma o projeto é legalmente valido.

Como fazer um projeto elétrico
Todo projeto seja ele voltado a área da elétrica ou de outro segmento deve começar com um pequeno script onde você deve responder as seguintes questões:
Qual o motivo do projeto?
Qual objetivo do projeto?
Quais ganhos pretende obter com esse projeto?
O que vou precisar para executar o projeto?
Quem irá compor o time desse projeto?
Quais as responsabilidades de cada um da equipe?
Qual prazo do projeto?
Qual o custo do projeto?
Respondendo essas questões você com certeza terá um norte a seguir e vai poder elencar assim as atividades do início ao fim passando por todos os pontos da instalação e prever os riscos e tudo o que vai precisar para executar seu projeto.

Responsabilidade do projetista
Fazer uma gestão de projeto não é uma tarefa tão fácil assim, pois você deverá se atentar a pontos extremamente específicos do determinado projeto que está executando, isso quer dizer que, ao realizar esse determinado projeto elétrico é de suma importância que você se atente a todas as normas regulamentadoras para a instalação que será executada, todas as regras e normas de segurança que devem ser seguidas e todos os dados técnicos da instalação que devem ser executados com total precisão para que se tenha um excelente resultado ao final da instalação do novo sistema ou processo.
Para que não se deixe escapar nada na hora do seu projeto uma dica que damos é elencar todas as tarefas que devem ser executadas, o prazo delas e se possível o valor que cada etapa lhe custará assim, você terá noção de tempo total do seu projeto e também do valor, além claro que nenhum ponto passara despercebido e a chance de sucesso é bem maior.
Diagramas Elétricos
Elaborar diagramas elétricos exige muita perícia e conhecimento técnico, sendo assim o projetista elétrico deve ser uma pessoa que saiba de fato o serviço que será executado, saiba também utilizar softwares de desenho que facilitem tanto o projeto do diagrama quanto a leitura dos profissionais na execução do projeto.

Dessa forma, os profissionais que são responsáveis pelo projeto elétrico são especialistas nos assuntos e devem elaborar o projeto de forma objetiva e assertiva para que não ocorra falhas na execução ou uso final, pois na hora de projetar é o momento mais fácil de corrigir um erro, tanto na velocidade quanto no custo do retrabalho.
Matriz de responsabilidades e segurança no trabalho
Todo e qualquer projeto, seja esse sobre instalação elétrica ou não, deve conter as pessoas responsáveis por cada etapa, isso acontece pois deve-se garantir que cada etapa projetada seja seguida com todo rigor possível, somente assim será possível ter a garantia que o resultado final será positivo conforme descrito na teoria.
Importância do uso dos IPI e normas durante o projeto de elétrica
Isso deve-se claro aos pontos técnicos estabelecidos nos diagramas elétricos, diagrama esse que deve seguir todas as normatizações contidas em cada segmento, como por exemplo para instalações elétricas de baixa tensão seguir a NBR 5410, ou então a NBR 13759 sobre segurança de máquinas, enfim, todo profissional deve consultar em qual norma o seu projeto se enquadra para o mesmo siga todos os padrões e isso você encontra facilmente no site da ABNT (http://www.abntcatalogo.com.br/).
Além de pensarmos em seguir tecnicamente todo projeto elaborado, temos que seguir também os padrões de segurança para cada tipo de tarefa a ser executada, ou seja devemos verificar os seguintes pontos:
Quais EPI’s serão necessários utilizar em cada tarefa do projeto;
Condições dos equipamentos que serão utilizados;
Ambiente de trabalho, se será em altura, espaço confinado ou ambiente aberto;
Habilitação dos profissionais que farão os serviços;
Condição de saúde de cada profissional para as tarefas designadas;
Conclusão
Enfim, para cada ponto do projeto deve-se ter uma pessoa responsável por cuidar desses aspectos projetados, dessa forma teremos a garantia que todo trabalho será executado conforme escopo do projeto, lembrando que a escolha desses responsáveis é tão importante quanto a execução do projeto elétrico elaborado.
Por fim, não saia fazendo instalações elétricas que estão em sua cabeça, pois lembre-se, nunca lembramos de tudo, ou seja, tanto na execução quanto na manutenção elétrica corremos um grande risco de falha sem um projeto em mãos.

Sendo assim, utilizem softwares disponíveis adequados para cada tipo de projeto, tirem do pensamento que dedicar algumas horas, dias ou semanas projetando e pensando na execução de uma instalação elétrica são atrasos, pensem em projeto como ganhos futuros e melhor profissionalismo.
E para te ajudar na gestão dos seus projetos vamos disponibilizar aqui uma planilha para que você controle cada etapa do seu projeto e tenha assim não somente a especialidade técnica de projetar mas como fazer gestão dos seus projetos seja em elétrica ou não.



segunda-feira, 27 de abril de 2020

Dispositivos de Proteção: Disjuntores DPS e DR


Dispositivos de Proteção: Disjuntores DPS e DR

Em qualquer instalação elétrica, torna-se fundamental utilizar dispositivos responsáveis pela segurança de pessoas e do patrimônio em particular. Sabemos que os disjuntores são componentes que desempenham bem a função de preservar a integridade dos locais e transeuntes ali presentes, pois estão programados para atuar em situações extremas de risco.
Nessas circunstâncias, eles pressentem falhas nos circuitos com alimentadores (fios condutores) e por serem termosensíveis, quando ocorre o aumento de temperatura provocado pela elevação da intensidade referente ao campo magnético um relé interno desarma evitando a continuidade da corrente. São os chamados disjuntores termomagnéticos.
Juntamente aos dispositivos citados anteriormente, que respondem pelo curto-circuito (corrente acima do valor nominal suportado pela instalação) e sobrecarga (tensão acima da permitida, podendo provocar a queima de equipamentos elétricos), devemos utilizar disjuntores de proteção visando aumentar a segurança da instalação em algumas situações corriqueiras. Tais dispositivos são:
DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos de Tensão): Disjuntor que atua quando uma tensão que percorre os alimentadores é alta, descarregando-a para a terra de forma direta.
DR (Disjuntor Diferencial Residual ou Interruptor Residual): Disjuntor que atua numa instalação em que o valor da corrente de fuga, que representa a soma algébrica das correntes instantâneas em cada fase, ultrapassa o valor nominal permitido.
A Norma Técnica da ABNT intitulada NBR 5410 recomenda que sejam utilizados os disjuntores de proteção nas instalações elétricas prediais.
Dispositivo de Proteção contra Surtos de Tensão (DPS)
Esse disjuntor possui função equivalente a do para-raios, tão conhecido por nós. As descargas atmosféricas produzidas pela existência de fortes raios durante uma tempestade, requer o uso de proteção contra queima de equipamentos devido a essas intempéries. Para isso utilizamos comumente o para-raios que funciona como solução destinada a manter a integridade da edificação, além de evitar queimas de equipamentos elétricos ligados a interruptores. Foi desenvolvido um dispositivo capaz de atuar quando um raio segue outro caminho através do qual não é reconhecido pelo para-raios (desvio de descarga elétrica produzida) e chega ao interior das residências, podendo provocar a perda de alguns eletrodomésticos aí existentes (o DPS), que complementa o sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Um especialista no ramo é o profissional mais indicado para dar a solução exata que você precisa.


Comparação entre Para-Raios e DPS
Basicamente podemos dizer que a utilidade do para-raios é a mesma do DPS, posto que funcionam como proteção interna para as residências. Porém, levando-se em conta o aspecto funcional, dizemos que cada um protege a edificação de maneira distinta. Esses dispositivos constituem um SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) regulamentado pelas normas técnicas NBR 5410, NBR 5419 e NBR 7117 da ABNT.
Analisando a questão financeira que incide em custos, o sistema de para-raios possui instalação onerosa, mas é recomendado para prédios e indústrias, além de locais que possuam equipamentos de uso essencial que devam ser preservados. Apesar de funcionar como proteção essencial quanto a incidência direta do raio, sobretudo em locais elevados que possuam esse dispositivo acima e situados próximos a morros ou montanhas, com árvores altas nos arredores, etc. a instalação interna em cada apartamento não estará a salvo de sobrecarga elétrica produzida pelo raio no momento em que atinja o alvo, esta irá incidir sobre a rede de fornecimento que por consequência provocará instabilidade na alimentação dos circuitos que abastecem cada unidade consumidora.

O Dispositivo de Proteção Contra Surtos Atmosféricos (DPS) é portanto a solução ideal para se prevenir contra sobrecargas elétricas. Funciona como um disjuntor que pode ser instalado ou no Quadro Geral de Distribuição ou entre o equipamento e a tomada de energia (nesse caso individual). Protege os circuitos de alimentação internos nas instalações ou equipamentos utilizados, de sobrecargas provocadas pelos surtos atmosféricos (raios) com pulsos de tensão elevados, descarregando-a diretamente na terra por meio dos condutores de aterramento existentes. Podemos citar ainda que esses dois dispositivos (para-raios e DPS) são complementares e constituem o sistema de proteção contra sobrecarga quando ela ocorre.



Disjuntores Diferencial Residual: Proteção de pessoas e instalações elétricas
 O dispositivo que reconhece fugas de corrente quando ocorre vazamento de energia dos condutores é chamado Disjuntor Residual (DR). Ele é responsável por evitar que uma pessoa ou animal seja atingida(o) pelo choque elétrico que ocorre através do contato acidental com partes da instalação ou superfícies que estejam conduzindo. Sua atuação permite o desligamento automático em duas situações distintas:

Contato Direto: Quando alguém toca a superfície de um condutor carregado eletricamente, em condições de funcionamento normal (Ex.: Orifícios de uma tomada de força que alimenta equipamentos eletrodomésticos);
Contato Indireto: Quando alguém toca uma superfície que normalmente não conduz energia, porém devido a uma falha no isolamento dos fios, passa a funcionar como um condutor qualquer (Ex.: Partes metálicas de uma geladeira antiga).
As correntes interrompidas pelo disjuntor residual são da ordem de centésimos de ampère e não reconhecidas pelo disjuntor termomagnético comum, podendo provocar a morte de uma pessoa caso cheguem a percorrer o corpo humano. O critério ideal de um sistema de aterramento considera o uso do condutor de proteção, além do disjuntor residual como proteção auxiliar.

Condições que tornam obrigatório o uso dos Disjuntores DR
A NBR 5410/97 (aplicada a instalações elétricas de baixa tensão) em seu item 5.1.3.2.2 determina ser obrigatório por medidas de segurança, o uso do disjuntor diferencial nos seguintes casos:
Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira.
Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à edificação.
Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos na área externa.
Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens.
Algumas observações devem ser feitas quanto à aplicação desse dispositivo:
A exigência quanto ao uso do disjuntor residual aplica-se a tomadas de força cuja corrente nominal seja no máximo 32 A;
Em se tratando de pontos de utilização conforme citados no item 4, admite-se a exclusão daqueles que alimentem aparelhos de iluminação situados a pelo menos 2,50 m do chão;
O DR pode ser usado por ponto (individualmente por equipamento), por circuito ou por grupos de circuitos (módulos).
A referida norma prescreve ainda que os circuitos de iluminação e tomadas devem ser separados em todo e qualquer tipo de edificação, seja qual for o ambiente considerado (quarto, sala, etc.)
Precauções ao utilizar dispositivos DR
Um disjuntor apenas desarma (desliga) em condições nas quais pressente a falta em uma instalação elétrica que pode ser um curto-circuito ou sobrecarga (também intitulada sobretensão). Quando ocorrem desligamentos frequentes, fique atento pois isso representa sobrecarga na rede interna. Trocar o disjuntor por outro de maior capacidade seria a solução? Não. Pois isso requer troca de condutores (fios e cabos elétricos) por outros de bitola maior. É necessário avaliar qual anomalia interna da instalação é responsável direta por esse problema. Converse com um profissional competente que lhe dará a solução necessária, mas nunca efetue a substituição do dispositivo sem a devida consulta prévia. Isso vale tanto para disjuntores comuns quanto para os DR, que também podem desarmar sem motivo aparente.

Quadro de Distribuição contendo os disjuntores DPS e DR
Assista ao vídeo abaixo que explica em detalhes a função de cada dispositivo e como eles são interligados em um QD (Quadro de Distribuição), extraído do canal de Leo Curty no Youtube.

Conclusões
Quando falamos de instalações elétricas em baixa tensão, é fundamental destacar a utilização dos dispositivos de proteção que assegurem a integridade das pessoas e animais que habitem uma residência, além de ser preservado o patrimônio dos usuários da eletricidade. As normas adotadas pela ABNT estão avançando cada vez mais, estimulando o uso dos disjuntores que ampliam a segurança necessária que se pretende obter. Dessa forma, instalações antigas perdem sua capacidade e podem oferecer eventuais riscos, portanto é obrigatório realizar as devidas reformas quando forem convenientes. Observando essas recomendações podemos evitar inúmeros transtornos que possam ocasionar situações desagradáveis e perdas irreparáveis.

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