Paulo Antônio da Costa
Engenheiro Eletricista
CPF: 351.428.046/00
INSC. PIS/PASEP OU NIT: 12.786.8529-88
Rua Rui Barbosa nº 520 – Patos de Minas – MG – CEP: 38700-196
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pauloantonioengemheiro@gmail.com
LAUDO DE VISTORIA TECNICA DO
SISTEMA DE ATERRAMENTO E
RELATÓRIO TÉCNICO DE MONTAGEM DA
MALHA DE ATERRAMENTO
PARA TORRE COM 45 METROS DE ALTURA
Pelo presente termo, eu, Paulo Antonio da Costa, Engenheiro
Eletricista, portador da carteira nº. 57016 / D, do CREA-MG, declaro, sob, as
penas da lei, que o laudo técnico solicitado pelo Greice Terezinha Gatto, portador
do CPF: 072.469.156/13, situado a Fazenda Morais, Rod BR
251 KM 04 , Zona Rural, Município de
Cristalina - MG.
O endereço da referida obra, Fazenda Morais Rod BR 251 KM 04 ,
zona Rural do referido Laudo Técnico, no município de Cristalina - MG, Com a finalidade de aterramentos da
Torre com 60 M de altura com instalação de SPDA, aterramento elétrico e medição
da malha de aterramento.
O laudo técnico a ser executada sob minha responsabilidade
técnica.
O laudo técnico a ser executada sob minha responsabilidade
do aterramento de uma Torre com 45 metros de altura com proteção contra
descargas atmosféricas – SPDA e medição da referida malha de aterramento encontra-se como se segue:
Instrumento Terròmetro
digital
Marca: ECEL
Modelo: TR- 4200
02 – MEMORIAL DESCRITIVO:
-
Os objetivos principais do aterramento:
-
Obter uma resistência de aterramento a mais
baixa possível, para correntes de falta a terra;
-
Manter os potenciais produzidos pelas
correntes de falta dentro de limites de segurança de modo a não causar
fibrilação do coração humano;
-
Fazer que os equipamentos de proteção fossem
mais sensibilizados e isole rapidamente as falhas a terra;
-
Proporcionar um caminho de escoamento para
terra de descargas atmosféricas
-
Usar a terra como retorna de corrente no MRT;
-
Escoar as cargas estáticas geradas nas
carcaças dos equipamentos.
03 – Resistividade do solo:
Vários fatores influenciaram
na resistividade do solo. Entre eles pode-se destacar:
- tipo do solo: Terra de
cerrado com 20% de umidade
- mistura de diversos tipos de
solos
- teor de umidade
- temperatura
- compactação
- composição química dos sais dissolvidos
na água retida
- concentração de sais
dissolvidos na água retida.
04 – A influencia da Umidade:
O valor da resistividade do
solo acompanha os períodos de seca e chuva de uma região
Os aterramentos melhoram a sua
qualidade com solo úmido e pioram na seca.
05 – A Influencia da
temperatura:
Com um maior decréscimo na
temperatura há uma concentração no seu estado molecular tornando o solo mais seco,
aumentando a sua resistividade.
Com temperaturas elevadas
próximas a 100º C, o estado de vaporização deixa o solo mais seco, com formação
de bolhas internas, dificultando a condução da corrente, conseqüentemente,
elevando o valor da sua resistividade.
06 – Ligação a terra:
A maneira de prover a ligação
intima com a terra é ligar os equipamentos e massas a um sistema de aterramento
conveniente.
07 – Sistemas de aterramento:
O diverso tipo de sistemas de
aterramento deve-se a ser realizado de modo a garantir a melhor ligação com a
terra.
O principal tipo adotado:
Conforme desenho em anexo :
30 hastes de 5/8 x 2,4 m de alta camada tipo
copperweld interligadas com cabo cobre nu de 35 mm2 e conexão haste / cabo
através de solda exotérmica.
O material das Hastes de
aterramento deve ter as seguintes características:
- ser bom condutor de
eletricidade
- deve ser material
praticamente inerte as ações dos ácidos e sais dissolvidos no solo
- o material deve sofrer a
menor ação possível da corrosão
- resistência mecânica
compatível com a cravação e movimentação
Tipo Copperweld de alta camada
com 5/8” por 2,40 metros
de comprimento.
09 – Aterramento:
Em termos de segurança , devem
ser aterradas todas as partes que eventualmente possam ter contato com partes
energizadas . Assim, um contato acidental de uma parte energizada com a massa
metálica aterrada estabelecera um curto-circuito, provocando a atuação da
proteção e interrompendo a ligação do circuito energizado com a massa.
10 – Localização do sistema de
aterramento:
A localização do sistema de
aterramento depende da posição estratégica ocupada pelos equipamentos elétricos
importantes do sistema elétrico em questão.
- centro geométrico de cargas
- local com terreno disponível
- terreno acessível
economicamente
- local seguro as inundações
- não comprometer a segurança
da população
11 – Medições no local:
Para o levantamento da curva
de resistividade do solo, no local do aterramento podem-se empregar diversos
métodos , entre os quais :
- Método de Wenner
- Método de Lee
- Método de Schlumberger –
Palmer
O método utilizado neste laudo
foi o Método de Wenner , que utiliza um megger,um instrumento de medida que
possui quatro terminais , dois circuitos de corrente e dois de potencial.
O aparelho , através de sua
fonte interna , faz circular uma corrente elétrica entre duas hastes que estão
conectadas aos terminais de corrente.
12 – Cuidados na medição :
Durante a medição alguns
cuidados foram tomados, a seguir:
- as hastes devem estar
alinhadas
- as hastes devem estar
igualmente espaçadas
- as hastes devem estar
cravadas no solo a uma mesma profundidade
- o aparelho deve estar
posicionado simetricamente entre as hastes
- as hastes devem estar limpas
, principalmente isentas de óxidos e gorduras para possibilitar bom contato com
o solo
- a condição do solo (úmido
,seco, etc) durante a medição deve ser anotada
- não devem ser feitas
medições sob condições adversas , tendo-se em vista a possibilidade de
ocorrências de raios
- não deixar que animais ou
pessoas estranhas se aproximem do local
- deve-se utilizar calçados e
luvas de isolação para executar as medições
- verificar o estado do
aparelho, inclusive a carga da bateria
- examinar a integridade da
fiação, principalmente no tocante a isolação.
13 – Resultados das medições:
1º medida com 01 haste de aterramento:
28 ohms
2º medida com 30 hastes de
aterramento interligadas com cabo 35 mm2: 5,05 ohms
O sistema de aterramento acima
garante:
- segurança de atuação
- proteção das instalações
- proteção do individuo
- Uniformização do potencial
em toda área do projeto.
O tratamento químico do solo
visa à diminuição de sua resistividade, conseqüentemente a diminuição da
resistência de aterramento.
Os materiais a serem
utilizados para um bom tratamento do solo devem ter as seguintes
características:
- Boa Higroscópica
- Não lixiviavel
- Não ser corrosivo
- Baixa resistividade elétrica
- Quimicamente estável no solo
- Não ser tóxico
- Não causar dano á natureza
Os materiais mais empregados são:
- Bentonita
- Earthhron
- Gel
14 - Inspeção
14.1 Objetivo das inspeções
Este item não se
aplica aos subsistemas do sistema de aterramento instalados, que tenham seus
acessos impossibilitados por estarem
Embutidos no
concreto armado (ferragens estruturais) ou reboco.
As inspeções visam
a assegurar que:
a) o sistema de aterramento
está conforme o projeto;
b) todos os
componentes do sistema de aterramento estão em bom estado, as conexões e
fixações estão firmes e livres de corrosão;
NBR 5419
a) o valor da
resistência de aterramento seja compatível com o arranjo e com as dimensões do
subsistema de
Aterramento, e com
a resistividade do solo. Excetuam-se desta exigência os sistemas que usam as
fundações como eletrodo de aterramento;
b) todas as
construções acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original
estão integradas no volume a proteger, mediante ligação ao sistema de
aterramento ou ampliação deste;
c) a resistência
pode também ser calculada a partir da estratificação do solo e com uso de um
programa adequado.
Neste caso fica
dispensada a medição da resistência de aterramento.
14.2 Seqüência das inspeções:
As inspeções
prescritas em 14.1 devem ser efetuadas na seguinte ordem cronológica:
a) durante a
construção da estrutura, para verificar a correta instalação dos eletrodos de
aterramento e das condições para utilização das armaduras como integrantes da
malha de aterramento;
b) após o término
da instalação do sistema de aterramento, para as inspeções prescritas em
14.1-a), 14.1-b).
c) periodicamente,
para todas as inspeções prescritas em 14.1, e respectiva manutenção, em
intervalos não superiores.
Aos estabelecidos
em 14.3;
d) após qualquer
modificação ou reparo no sistema de aterramento, para inspeções completas
conforme 14.1;
e) quando for
constatado que o sistema de aterramento foi atingido por uma descarga
atmosférica.
14.3 Periodicidades das inspeções:
14.3.1 Uma
inspeção visual do sistema de aterramento deve ser efetuada anualmente.
14.3.2 Inspeções
completas conforme 14.1 devem ser efetuadas periodicamente, em intervalos de:
a) cinco anos, para
estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativos,
agrícolas ou industriais, excetuando-se áreas classificadas com risco de
incêndio ou explosão;
b) três anos, para
estruturas destinadas a grandes concentrações públicas (por exemplo: hospitais,
escolas, teatros, cinemas, estádios de esporte, centros comerciais e
pavilhões), indústrias contendo áreas com risco de explosão, conforme a NBR
9518, e depósitos de material inflamável;
c) um ano, para
estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos à corrosão
atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera
agressiva etc.).
14.4 Documentações técnica:
A seguinte
documentação técnica deve ser mantida no local, ou em poder dos responsáveis
pela manutenção do sistema de aterramento:
a) relatório de
verificação de necessidade do sistema de aterramento e de seleção do respectivo
nível de proteção. A não necessidade de instalação do sistema de aterramento
deverá ser documentada através dos cálculos;
b) desenhos em
escala mostrando as dimensões, os materiais e as posições de todos os
componentes do sistema de aterramento, inclusive eletrodos de aterramento;
c) os dados sobre a
natureza e a resistividade do solo; constando obrigatoriamente detalhes
relativos às estratificações do solo, ou seja, o número de camadas, a espessura
e o valor da resistividade de cada uma, se for aplicado 14.1-b).
d) um registro de
valores medidos de resistência de aterramento a ser atualizado nas inspeções
periódicas ou quaisquer modificações ou reparos sistema de aterramento. A
medição de resistência de aterramento pode ser realizada pelo método de queda
de potencial usando o medidor da resistência de aterramento,
voltímetro/amperímetro ou outro equivalente. Não é admissível a utilização de
multímetro.
15 – Considerações Finais
Devem-se sempre dimensionar e
executar projetos de sistemas de aterramento de modo eficiente, para não ser
necessário usar tratamento químico.
Recomenda-se nas regiões que
tenham período de seca bem definida, molhar a terra do sistema de aterramento,
o terá o mesmo efeito do tratamento químico.
Em terreno extremamente seco,
pode-se concretar o aterramento. O concreto tem a propriedade de manter a umidade.
Sua resistividade esta entre 30 e 90ohm. M.
16 – Disposições Gerais:
No dimensionamento dos
condutores foi feito uma analise detalhada das condições de uso de sua
instalação em atmosferas explosivas e da carga a ser suprida.
O dimensionamento dos
condutores foi orientado pela NBR 5410/90.
Os dispositivos de proteção apresentado,
vistoriado, reproduz a imagem fiel das condições do circuito para o qual foi
apresentado.
Os dispositivos de proteção
foram localizados e ligados adequadamente aos circuitos, segundo as regras
gerais estabelecidas por normas.
Na referida vistoria foi
verificado que o projeto de iluminação dos recintos atende as exigências
mínimas exigidas por normas técnicas permitindo assim mais conforto visual, segurança
do trabalhador e melhor percepção visual.
A malha de terra atende as
exigências de segurança adequada às recomendações das normas técnicas
pertinentes.
A instalação vistoriada foi
projetada levando-se em conta as boas técnicas de divisão e seccionamento de
circuitos previstas na NBR5410/90, na maneira de instalar dos eletroduto,
respeitando os limites de ocupação dos mesmos (40%), e atende aos níveis
mínimos de iluminação exigidos pela NBR5413.
Aprovação
do Laudo Técnico:
PATOS
DE MINAS; 01 de dezembro de 2021
ANEXOS DE
FOTOS DA MALHA DE ATERRAMENTO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO E O PROJETO ELETRICO DA
TORRE E DA MALHA DE ATERRAMENTO:
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